Os sobreviventes de acidentes vasculares cerebrais com apneia do sono são mais propensos a morrer ou vir a ter outro acidente vascular cerebral, segundo um estudo da Associação Americana do Coração apresentado numa Conferência sobre acidentes vasculares cerebrais, que se realizou em 23 de Janeiro em Los Angeles.
A investigação prolongou-se durante quase dois anos e envolveu 842 pessoas na América do Norte (EUA e México), com uma média de 65 anos, sendo 47 por cento mulheres e 53 por cento homens que sofreram um acidente vascular cerebral isquêmico entre 2010 e 2015.
Utilizando dispositivos de monitorização da apneia do sono, os investigadores concluíram que os participantes tinham uma mediana de 14 pausas (completas ou parciais) na respiração por hora durante o sono.
Durante o acompanhamento das 842 pessoas envolvidas (durante 584 dias), os investigadores concluíram que 10,7% apresentaram outro acidente vascular cerebral e que 14,8% morreram.
Cada pausa adicional na respiração por hora foi associada a um aumento de 9 por cento no acidente vascular cerebral recorrente ou na morte.